domingo, 2 de março de 2014

Five

Diego narrando

Acordei com o despertador tocando, desliguei aquela merda antes que tacasse na parede. Levantei quase morrendo de tanto sono, peguei minha toalha e fui pro banheiro. entrei, tranquei a porta, escovei os dentes, soltei um mijão, tirei o resto da roupa e liguei o chuveiro. Tomei um banho gelado pra caralho que era pra ver se eu acordava. Saí, enrolei a toalha na cintura, saí do banheiro, fui pro quarto, fechei a porta, tirei a toalha da cintura, joguei na cama, fui no guarda roupa, peguei uma cueca box preta, coloquei, peguei minha única calça social preta e uma camisa branca, levei no quarto da véia, ela passou pra mim, me vesti, penteei meu cabelo, coloquei um sapato social, passei desodorante, um perfuminho, peguei minhas coisas, saí do quarto, dei um beijo na coroa, saí de casa, fui pro moto táxi, peguei na de um parceiro meu lá, ele me deixou no prédio lá, paguei ele e entrei.

Clara narrando

Acordei com meu iphone tocando, nem olhei quem era e atendi.
Clara: Alô?
Xxx: Tava dormindo miga??
Clara: Tava Alice.
Alice: Desculpa.
Clara: Foi nada.
Alice: Então, deixa eu te falar, eu e a Helo podemos ir ai na tua casa?
Clara: Desde quando precisa pedir amiga. - ri.
Alice: Ai boba. -riu - daqui a pouco estamos ai viu?
Clara: Pode vir amiga.
Alice: Então nós vamos! Vou desligar porque a profs entrou na sala. Até mais tarde. Beijo, beijo
Clara: Beijo. - encerrei a chamada, joguei meu celular na cama, me espreguicei, levantei, fui pro banheiro, fiz xixi, escovei os dentes,me despi, tomei um banho rápido, saí, me sequei, me enrolei na toalha, fui pro close, passei meu hidratante, coloquei minhas peças intimas, peguei algo para vestir que estivesse de acordo com o tempo, que estava bem fresquinho, peguei, me vesti, passei desodorante, perfume, penteei meu cabelo, fiz uma trança de lado, passei protetor solar no rosto, calcei minhas havaianas, fui pro quarto, peguei meu iphone, tirei uma foto e postei.
ClaraLenzi: Bom dia

Nem olhei os comentários, desci, fui pra sala, encontrando lá, meus pais, minha tia e meus priminhos, que assim que me viram saíram correndo e abraçaram minha perna.
Clara: Oi meus amores. -abaixei e dei um beijo nos dois - que saudade.
João: Sadade.
Pedro: Cala, Cala, eu touxe mo coelo.
Clara: Trouxe meu amor? Vamos lá ver. - levantei, peguei na mão de cada um e fomos onde meus pais e minha tia estavam. - bom dia gente. - sorri e os meninos me puxaram pra ver o coelhinho, que eu me apaixonei. (...) Ficamos a manhã inteira brincando, rindo, tirando fotos; logo minha tia teve que ir e levou meus pequenos embora. 

Diego narrando

Depois de uma entrevista demorada pra caralho, fui contratado, resolvemos a porra toda de salário, horário e eu já ia começar na mesma hora. Peguei meu uniforme, fui pro banheiro, me troquei, joguei minha outra roupa na bolsa, coloquei no armário e fui pra onde eu ia trabalhar, a guarita de entrada e saída de moradores e visitantes. Logo chegaram duas minas, reconheci elas, era as que tava com a patricinha lá no restaurante. Elas entraram, uma das duas deve morar aqui né? Continuei fazendo meu serviço.

Clara narrando


Almocei acompanhada dos meus pais. Assim que terminei, pedi licença, fui pro meu quarto, entrei, fui direto pro banheiro, escovei os dentes, voltei pro quarto, me deitei na cama, peguei meu iphone, fiquei conversando com o Pedro, um menino muitooooo gato lá da facul e que eu sou muitoooooo afim. Fui interrompida por dois seres se jogando na minha cama. 


Helo: Ih que sorrisinho é esse? - riu.
Clara: Pedrinho miga.
Alice: Ainda de quedinha por esse menino?
Clara: Sim - ri fraco.
Helo: Sabe quem tá trabalhando na sua portaria agora?
Clara: Quem menina?
Alice: O menino que tu brigou aquele dia no restaurante.
Clara: Aquele faveladinho? -elas assentiram. - devo ter colado chiclete na cruz pra merecer isso. Alice: Ai amiga que chatisse. - riu. - se eu fosse você investia nele.
 Clara: Olha pra mim Alice? Diz se eu tenho cara de quem investe em faveladinho que de garçom virou segurança? Faça - me o favor né.
Helo: Pode ser favelado, segurança, o que for, mas ninguém pode negar que ele é um baita dum gato e dum gostoso.
Clara: Então peguem ele vocês.
Alice: Eu pegaria, mas não vou furar seu olho amiga - gargalhou.
Clara: Começou, dai - me paciência Senhor Jesus. - olhei pra cima levantando a mão.
Helo: Para de bobeira miga. - riu. - vamos fazer alguma coisa?
Alice: Shopping?
Clara: Cinema?
Helo: Não gente, to afim de shopping hoje não, vamo assistir um filme aqui mesmo.
Clara: Pode ser então.
Alice: Vou lá pedir pra fazer a pipoca. - levantou e saiu. Fiquei conversando com a Helo enquanto ainda falava com o Pedro no whats. Logo a Alice voltou, junto com ela a empregada, com pipoca e suco. Assistimos o filme em meio a risos, já que era comédia. Assim que o filme acabou, ficamos papeando e resolvemos ir tomar açaí. (...) Saímos do prédio, chegamos na portaria e eu pude ver o faveladinho.

Diego narrando

Tava lá, trampando de boa quando chegou lá na portaria três mina, olhei e vi a patricinha e as amigas. Mentira que essa mina chata mora aqui? Só por Deus mesmo.

Diego: Tá de sacanagem né?.
Clara: Ih faveladinho fica na tua que aqui você é meu empregado.
Xxx: Amiga, para.
Clara: Que para Helo, o faveladinho acha que é alguém.
Helo: Mas ele é Clara.
Diego: Isso mesmo o amiga da patricinha.
Helo: Sou Heloísa e ela Alice. -apontou pra mina do lado.
Diego: Encantado. - sorri - Sou Diego Henrique.
Alice: Prazer Diego.
Diego: Satisfação, prazer é só na cama. - pisquei e ela riu.
Helo: Satisfação Dieguinho. - riu. - tu é bem gatinho.
Diego: Eu sei, eu sei. - ri. - e você muito linda e cheirosa, porque teu perfume tá vindo aqui.
Helo: Meu não, esse perfume é da Clarinha. - riu. -
Clara: Parem de dar moral pra favaledo e vamos meninas.
Diego: Ô Clarinha, só não esquece que quando você precisou, o faveladinho sem moral que tava lá pra te salvar. - por que eu to falando isso mano? O que deu em você Diego? Esquece essa patricinha que ela não é pro teu bico.
Clara: Meninas, vamos? - saiu na frente.
Alice: Tchau Digo, até uma próxima.
Helo: Tchau Dieguinho. - mandaram beijo e sairam. Eu continuei trampando.

Clara narrando

Depois das meninas ficarem de papo com o faveladinho, finalmente fomos comprar nosso açaí.
Clara: Vocês tem que parar de moral pra favelado.
Alice: Clara o menino é gente, igual você, igual eu. Não é porque ele é pobre que você acha que pode desmerecer o coitado.
Clara: Ele é uma aberração, grotesco, tudo que vem dele é grotesco. Ontem meu pai me fez subir favela atrás dele, a casa desse ser é um muquifo, não da pra se morar ali.
Helo: Amiga, então ajuda ele, tu tem dinheiro de sobra, ajuda o menino.
Clara: Sai fora Heloisa, ajuda você.
Alice: Chega desse assunto se não vai dar briga.
Clara: É, chega mesmo.
Helo: Tá, tá.
Clara: Pedro chamou nós três pra passarmos as férias de julho com ele e os amigos em Angra. Topam?
Helo: Topado.
Alice: Eu também.
Clara: Vou avisar pra ele então. - respondi a mensagem do Pedro dizendo que iriamos. Chegamos na sorveteria, pedimos nossos açais, comemos, pagamos, as meninas foram pra casa e eu voltei pro prédio. Graças ao Senhor o faveladinho não estava na hora que entrei, então, subi direto pra minha casa. Chegando lá só tomei um banho, coloquei uma roupinha fresca, deitei na cama e não demorou muito pra eu estar dormindo.

Diego Narrando

Trabalhei só meio periodo hoje. Assim que deu minha hora, peguei minhas coisas e fui pra casa. Cheguei e a veia tava na sala passando roupa.
Diego: Fala veia. -dei um beijo na testa dela e me joguei no sofá. -
Diana: Demorou tanto essa entrevista?
Diego: Não, é que me contrataram e eu já comecei na hora.
Diana: Que benção meu filho.
Diego: Mãe, senta aqui. - puxei ela pra sentar do meu lado. - lembra daquela casa no pé do morro que a senhora tava olhando.
Diana: Sim, o que tem ela?
Diego: Agora eu vou começar a ganhar mais do que antes e eu tava fazendo as contas, a gente pode ir morar lá.
Diana: Você tem certeza meu filho?
Diego: Sim, porque o que eu vou ganhar, mas o que a senhora ganha vai dar um bom dinheiro. Mais ou menos mil e alguma coisa.
Diana: Você vai ganhar tão bem assim filho?
Diego: É o que parece. - ri. - então, a senhora conversa com o dono, vê se ele da uma abaixada no aluguel, daí a gente vai morar lá.
Diana: Ai meu filho, eu te amo. - começou a chorar. - você sabe que desde que seu pai me abandonou e a gente veio morar aqui que eu queria aquela casa, mas as condições não eram boas. Eu sei o quanto você se esforça pra me ajudar, que quase ou na maioria das vezes seu dinheiro é todo pra ajudar nas compras, que eu não tenho condições de te dar uma vida digna, confortavel. Me desculpa meu filho por isso, eu sei que como qualquer jovem dessa idade, você quer sair, curtir, mas não pode. E obrigado por me ajudar. - abracei ela de lado.
Diego: Calma mãe, calma, não precisa pedir desculpas por nada tá, eu te amo, tudo que a senhora me deu até hoje foi conseguido por suor, a senhora batalho e agora eu só to tentando fazer o mesmo.
Diana: Obrigado filho.
Diego: Amanhã a senhora fala com o dono da casa pra gente alugar ela tá.
Diana: Tudo bem. - deu aquele sorriso que todos os dias me motiva a levantar.- obrigada meu filho, eu te amo, você é o melhor filho do mundo.
Diego: A senhora que é a melhor mãe. Te amo. - levantei. - vo tomar banho. - fui pro banheiro, tirei minha roupa, tomei banho rapidão, enrolei a toalha na cintura, fui pro quarto, coloquei a roupa de ir malhar, fui pra cozinha, comi um rango que a veia tinha deixado e fui pra pracinha

(N/G)
Glória a Deus saiu o capítulo né meninas? Espero que gostem e comentem bastante. Milhões de desculpas pela demora, mas alguns problemas ocorreram. O próximo capítulo a MW vai escrever, então comentem com sugestões que eu sei que ela vai usa - lás.
Bom, mais uma vez, desculpa a demora e um beijo pra vocês.
Gabi.